Qual a diferença entre intoxicação e infecção alimentar?Qual a diferença entre intoxicação e infecção alimentar?

As doenças causadas por alimentos são muito comuns, já que atualmente a maioria das pessoas faz pelo menos uma das refeições do dia fora de casa. Elas podem ser causadas por toxinas presentes nos alimentos, microorganismos ou até substâncias químicas.

Você já teve alguma intoxicação ou infecção alimentar? Conhece alguém que já passou mal por comer algum alimento que estava duvidoso ou estragado? Tem dúvidas sobre a diferença de cada uma delas?

Hoje vamos falar com detalhes e esclarecer todas as dificuldades acerca desse assunto. Leia com o QBemQFaz!

Qual a diferença entre intoxicação e infecção alimentar?

A intoxicação é quando o indivíduo se sente mal após ingerir um alimento contaminado com toxinas produzidas por microorganismos, bactérias ou fungos. 

Ela pode acontecer também com a presença de substâncias químicas no alimento, como metais pesados, poluentes ambientais, alimentos fora do prazo de validade ou mal armazenados, pesticidas usados de forma inadequada na hora do plantio, ou produtos químicos usados para a limpeza que contaminaram o alimento.

Já a infecção alimentar ocorre quando há um problema no armazenamento ou preparo daquele alimento, que resulta na contaminação por uma bactéria, vírus ou protozoário que vai causar os sintomas. Alguns microorganismos bastante comuns: Salmonella, Shigella, Escherichia Coli, Staphylococcus, Clostridium e os Rotavírus.

Ou seja, na intoxicação não existe o microrganismo ou bactéria, mas a toxina produzida por ele, já na infecção, sim.

Como se prevenir de intoxicação e quais são os sintomas? 

Para se prevenir da contaminação, sempre se certifique de que a água do local onde está é própria para consumo, evite comer carne crua ou mal passada, não consuma leite não pasteurizado, ovo cru ou com gema mole, ostras frescas, frutas, verduras e legumes não higienizados de forma correta ou vendidos já cortados.

Já os sintomas são bastante similares e podem variar de acordo com a intoxicação ou infecção, e o microrganismo. Em geral, o indivíduo pode apresentar: diarreia, vômitos, cansaço, febre moderada, dor abdominal, perda de apetite, calafrios e náuseas, resultando em um mal-estar geral.

Aqui vão algumas outras dicas práticas de como se cuidar para não acabar doente:

Higienize os alimentos antes do consumo!

Os alimentos in natura são os maiores causadores de intoxicação ou infecção alimentar, pois pode haver contaminação da água ou do solo em que estão. Além disso, o uso indiscriminado de agrotóxicos ou a má higienização das mãos por parte dos manipuladores desses alimentos podem ser um problema também.

Por isso, muito cuidado com o consumo de alimentos in natura como frutas, verduras, legumes sem lavar ou higienizar. Para isso, pingue de duas a quatro gotas da solução de hipoclorito de sódio com concentração entre 2% a 2,5% para cada 1 litro de água. Deixe o alimento por pelo menos 15 minutos submerso e lave em água corrente.

Tenha cuidado na preparação e no armazenamento dos produtos 

Na hora do preparo, é importante lavar bem as mãos e usar facas, tábuas e locais diferentes para alimentos que são cozidos ou consumidos crus, já que pode haver contaminação cruzada.

Além disso, sempre fique atento a validade dos alimentos, e orientações de armazenamento e tempo de consumo dados pelo fabricante.

É importante lembrar do armazenamento dos alimentos já prontos e cozidos também: manter sempre em geladeira por até 3-4 dias, evitando variações de temperatura. Caso o alimento precise ficar mais tempo armazenado, é recomendado o congelamento por até 90 dias.

Temos que lembrar também de nunca congelar novamente um alimento. Essa variação de temperatura pode ocasionar a contaminação.

Quando é o momento de procurar um médico?

Assim que apresentar algum dos sintomas! Mesmo que sejam leves, é muito importante procurar um médico ou serviço de saúde para o diagnóstico e análise de que microrganismo ou toxina foi ingerida. 

Em muitos casos, antibióticos e outros medicamentos devem ser prescritos e orientados por um médico e equipe. Lembre-se de nunca se automedicar.

Existem alimentos que devo comer para amenizar os sintomas? 

Sim! A hidratação é fundamental, já que podem ocorrer quadros de vômito ou diarreia. Muita água, chás, água de coco, sucos de fruta, isotônicos e até soro caseiro. A receita é bem simples: misture 1 litro de água filtrada e fervida com 1 colher de chá de sal e 2 colheres de sopa de açúcar.

Além disso, a alimentação deve ser o mais leve possível e de boa digestibilidade: sopas, purês, vegetais e frutas cozidas e sem casca. 

Evite o consumo de alimentos gordurosos, ricos em açúcar, muito temperados, e leite e derivados, que podem aumentar o quadro de diarreia ou desconforto abdominal.

E aí me conte, suas dúvidas a respeito das diferenças entre a intoxicação e a infecção alimentar foram sanadas? É importante lembrarmos das dicas de higiene e manipulação dadas acima, já que as contaminações têm sido cada vez mais comuns.

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Perguntas frequentes

Qual a diferença entre infecção e intoxicação alimentar?

A infecção alimentar ocorre quando um alimento é mal preparado ou mal armazenado e acaba sendo contaminado por alguma bactéria, vírus ou protozoário. Já a intoxicação alimentar diz respeito a quando há a ingestão de um alimento contaminado com toxinas produzidas por microorganismos, bactérias ou fungos.

Como identificar uma intoxicação alimentar?

A melhor forma de diagnosticar uma intoxicação alimentar é através de uma consulta médica para que se possa identificar qual toxina ou microorganismo foi ingerido. 

Como saber se estou com virose ou intoxicação alimentar?

Para saber se é uma virose ou intoxicação alimentar é necessário procurar um médico, ou serviço de saúde para serem realizados exames e o diagnóstico correto.

Quais são os sintomas de uma infecção alimentar?

Os sintomas de uma infecção alimentar podem variar de acordo com a toxina, mas de forma geral, o indivíduo doente pode apresentar diarreia, vômitos e náusea, cansaço, febre moderada, dor abdominal, perda de apetite e calafrios, além de um mal-estar generalizado.

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