A alergia ao frio, cientificamente chamada de urticária ao frio, é um tipo de reação alérgica que ocorre imediatamente após o contato da pele com algum objeto frio, levando ao surgimento de sintomas como placas vermelhas na pele, coceira, inchaço e dor nas extremidades, como dedos dos pés e das mãos.
Geralmente, os sintomas da alergia ao frio são localizados na região da pele que teve contato com o objeto ou água fria, mas em alguns casos, como nadar em água fria, podem surgir sintomas em todo o corpo, sendo uma situação mais grave e que necessita de atendimento médico imediato, pois leva a queda da pressão arterial, perda da consciência ou até choque anafilático.
A alergia ao frio é mais comum em adultos jovens e mulheres, e na maioria dos casos o tratamento orientado pelo dermatologista inclui o uso de remédios antialérgicos, além de medidas para evitar o contato ou exposição da pele ao frio ou baixas temperaturas, por exemplo.
A alergia ao frio, cientificamente chamada de urticária ao frio, é um tipo de reação alérgica que ocorre imediatamente após o contato da pele com algum objeto frio, levando ao surgimento de sintomas como placas vermelhas na pele, coceira, inchaço e dor nas extremidades, como dedos dos pés e das mãos.
Geralmente, os sintomas da alergia ao frio são localizados na região da pele que teve contato com o objeto ou água fria, mas em alguns casos, como nadar em água fria, podem surgir sintomas em todo o corpo, sendo uma situação mais grave e que necessita de atendimento médico imediato, pois leva a queda da pressão arterial, perda da consciência ou até choque anafilático.
A alergia ao frio é mais comum em adultos jovens e mulheres, e na maioria dos casos o tratamento orientado pelo dermatologista inclui o uso de remédios antialérgicos, além de medidas para evitar o contato ou exposição da pele ao frio ou baixas temperaturas, por exemplo.
Sintomas de alergia ao frio
Os sintomas de alergia ao frio são:
- Placas ou bolhas avermelhadas na pele;
- Coceira intensa;
- Sensação de queimação;
- Inchaço da pele;
- Inchaço dos lábios ao ingerir bebidas ou alimentos frios;
- Cansaço;
- Febre;
- Náusea;
- Dor abdominal ou diarréia;
- Dor de cabeça;
- Desorientação;
- Vertigem.
Esses sintomas podem surgir cerca de 5 a 10 minutos após o contato da pele com água, objetos ou vento frio, por exemplo, e permanecer por cerca de 2 horas.
Em alguns casos, como nadar em água fria, pode ocorrer sintomas em todo o corpo, resultando em sintomas como queda da pressão arterial, desmaio, palpitação cardíaca, ou até choque anafilático, o que pode dificultar a respiração e colocar a vida em risco, necessitando de atendimento médico imediato.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da alergia ao frio é feito pelo dermatologista ou clínico geral, através da avaliação dos sintomas, histórico de saúde e hábitos de vida e da avaliação física da pele na região afetada.
Além disso, o médico pode realizar um teste colocando um cubo de gelo em contato com a pele do antebraço por cerca de 5 minutos, e observar o surgimento de sintomas, que geralmente ocorrem dentro de 10 a 30 minutos após retirar o gelo.
Em alguns casos, o médico pode solicitar exames de sangue para descartar outras doenças como urticária crônica induzida, urticária crônica espontânea, dermografismo ou dermatite atópica.
Qual a diferença entre alergia ao frio e perniose?
A alergia ao frio ocorre imediatamente, cerca de 5 a 10 minutos, após o contato da pele de qualquer parte do corpo com superfícies, objetos ou água fria, ou exposição da pele a temperaturas baixas, e é causada pela liberação de substâncias, como histamina, interleucina e leucotrienos, levando ao surgimento dos sintomas localizados na área da pele que teve contato com o frio e, geralmente, melhoram em cerca de 2 horas. Em alguns casos, como entrar em água fria, pode causar choque anafilático.
Já a perniose, também conhecida como eritema pérnio, ocorre devido a uma exposição constante ou prolongada a ambientes frios, o que leva a um estreitamento dos vasos sanguíneos das extremidades, como mãos, pés, nariz ou orelhas, por exemplo, o que diminui a oxigenação dessas áreas e provoca inflamação dos tecidos.
Possíveis causas
A causa exata da alergia ao frio ainda não é totalmente esclarecida, no entanto, está relacionada com a liberação de substâncias no corpo, como histamina, interleucina e leucotrienos, quando a pele tem contato com o frio, levando ao surgimento dos sintomas.
Alguns fatores parecem aumentar o risco de surgimento da alergia ao frio, como:
- Histórico familiar de alergia ao frio;
- Contato direto da pele com objetos ou água fria;
- Exposição da pele a baixas temperaturas ou vento frio;
- Consumo de bebidas ou alimentos frios;
- Infecções virais, como a mononucleose, hepatite ou HIV;
- Infecções bacterianas, como Helicobacter pylori, Borrelia burgdorferi, Mycoplasma pneumoniae, ou Treponema pallidum;
- Infecções parasitárias, como toxoplasmose ou giardíase;
- Doenças linfoproliferativas, como mieloma ou macroglobulinemia de Waldenström.
Além disso, algumas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, síndrome de Sjögren, tireoidite autoimune ou escleroderma, por exemplo, parecem aumentar o risco de desenvolvimento de alergia ao frio.
Como é feito o tratamento
O tratamento da alergia ao frio deve ser orientado pelo dermatologista, que pode indicar:
1. Evitar a exposição ao frio
Uma das medidas mais importantes no tratamento da alergia ao frio, é evitar a exposição a baixas temperaturas e o contato da pele com objetos frios ou água fria, e o consumo de alimentos ou bebidas frias
Assim, pode ser recomendado pelo médico, evitar esportes em água fria, além de banhos de piscina, cachoeira ou mar, além de não tomar banho com água fria.
Além disso, no caso de pessoas que moram ou trabalham em ambientes frios, ou ainda para pessoas que vão viajar para lugares frios, é importante manter o corpo aquecido usando agasalhos adequados, luvas, botas, gorros e meias de aquecimento, por exemplo.
2. Uso de anti-histamínicos
O uso de remédios anti-histamínicos, como a loratadina, desloratadina, fexofenadina ou cetirizina, por exemplo, pode ser indicado pelo dermatologista com o objetivo de evitar o surgimento de sintomas, e complicações, como o bloqueio das vias respiratórias e, consequentemente, asfixia e choque anafilático, por exemplo.
O uso desses remédios deve ser recomendado pelo médico e normalmente são consumidos em doses superiores às normais.
Além disso, quando a alergia ao frio surge devido a outras doenças, o médico deve recomendar o tratamento mais adequado de acordo com sua causa.
3. Caneta de adrenalina
Nos casos em que a alergia ao frio é acompanhada de sintomas graves, como inchaço da língua ou dos lábios ou dificuldade para respirar, por exemplo, o médico pode recomendar o uso de uma caneta de adrenalina (epinefrina) para que seja injetada imediatamente na pessoa assim que surgirem estes sintomas, pois podem colocar a vida em risco.
A caneta de adrenalina é indicada pelo médico para pessoas com alto risco de ter uma reação alérgica grave, devendo ter orientação do médico para os sinais de alarme e de gravidade que possam surgir, assim como a forma de usar esse remédio. Após uso da caneta de adrenalina é muito importante ir imediatamente ao hospital ou consultar o médico que receitou o seu uso.
A adrenalina na forma de injeção também é usada em hospitais com indicação médica e aplicada pelo enfermeiro nas situações de emergência causadas pela alergia ao frio para o tratamento do inchaço na boca, língua ou garganta e dificuldade para respirar.
Possíveis complicações
A principal complicação da alergia ao frio é o choque anafilático que pode ser percebido através de sintomas como dificuldade para respirar, dor no peito, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, perda da consciência ou desmaio.
Esse tipo de reação é grave e pode colocar a vida em risco. Por isso, nesses casos, deve-se atendimento médico imediato ou o pronto socorro mais próximo.